Pastor Utamir

Coferencista Utamir Oliveira Minha Missão é difundir o Evangelho anunciando as Boas Novas em Todo o Mundo,pregando a Verdade, e anunciando a Salvação no Nome de Jesus Cristo o Senhor...

sábado, 5 de novembro de 2011

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Cuidado com o outro "evangelho"


Tenho ensinado, através de minhas palestras, pregações aos crentes querendo ajudá-los a fugir deste “evangelho” em que a cruz de Cristo não é suficientemente capaz para salvar  acrescentaando algo a mais...
Por esta razão, venho por meio desta, fazer um pequena analise na epistola do apostolo Paulo aos Gálatas e textualizo para nossos dias.

A epístola aos gálatas é chamada por Charles R. Erdman como “a carta Magna da liberdade espiritual para todo o mundo e todas as épocas”. Tendo como tema: Justificação, não pela obras da Lei, mas, sim, pela fé.
Esta epístola cumpriu um papel crucial no cristianismo primitivo. Embora considerada por vezes um primeiro “rascunho” de Romanos (por tratar de forma similar temas como evangelho da graça, Abraão, lei etc.), Gálatas é um esforço enérgico e apaixonado de salvar o cristianismo do perigo de ser transformado apenas em numa seita messiânica do judaísmo legalista. Nisto podemos ver que o apostolo Paulo foi o divisor de águas entre o Judaísmo e o Cristianismo. Durante a reforma protestante, a epístola aos gálatas tornou-se tão importante para Lutero que ele a designou “minha Kaethe” (nome carinhoso que usava para a esposa). Seu comentário de Gálatas influenciou não apenas os estudiosos, mas também o povo, e ainda hoje é lido e impresso.
O propósito desta carta é claramente definida: refutar os erros dos judaizantes que estavam ensinando a necessidade da pratica  da lei cerimoniais de Moises, e especialmente da circuncisão para salvação; e, positivamente, justificar o evangelho da Nova Aliança pregado por Paulo.  
Paulo tomou conhecimento de que certos mestres judaicos estavam inquietando seus novos convertidos na Galácia impondo-lhes a circuncisão e o jugo da lei mosaica como requisitos necessários à salvação. Ao saber disso, Paulo escreveu: primeiro que a salvação era mediante a graça, pela fé –sem a lei!; segundo o crente recebe o Espírito e com Ele a nova vida espiritual pela graça mediante a fé e não por meio da pratica da lei de Moises.    
Paulo argumenta que o homem é justificado pela fé sem obras da lei. A profunda preocupação de Paulo era que seus convertidos retornassem aos rudimentos da Lei. Embora os seguidores de Cristo não estejam hoje cercados por interpretes do legalismo judaico, a tônica básica de Paulo é tremendamente pertinente. Legalismo só pode resultar em servidão e que a disciplina do Espírito só pode produzir o fruto do Espírito.

O Apostolo, para os gentios, proclamou que a salvação era mediante a graça, pela fé –sem as obras da lei! Tal mensagem despertou a forte oposição de muitos que estavam convencidos do que o homem só podia ser justificado pela guarda da lei, e que temiam que desconsiderá-la seria escancarar a porta a pratica pagã.
A controvérsia culminou no concílio de Jerusalém (At 15). Logo em seguida à evangelização bem-sucedida de Paulo na província pagã da Galácia, os intérpretes da lei chegaram e insistiram que não podia haver salvação sem a lei. O apostolo rejeitou veementemente esta conclusão, e nesta carta apresenta convincentemente seus argumentos.
O argumento principal de Paulo é que o homem é justificado mediante a graça, pela fé, com base na promessa e não na obra da lei (Gl 3.8-18). Esta salvação mediante a graça, pela fé, traz liberdade –inclusive a liberdade da lei! Paulo mostra que o Espírito também é recebido mediante a graça, pela fé, e que a presença do Espírito fornece o imperativo moral adequado contra o mal, fator que tristemente esta faltando na lei.
Igualmente, argumenta o apostolo que a lei era instituição provisória e que, com o advento de Cristo, sua função cessara, ela a Lei foi planejada como aio para levar o homem a Cristo (v.24). Uma vez que nada mais era do que o pedagogo ou tutor do povo de Deus que ainda se achava em estado de infância, o papel da lei era transitório (3,19-24). Como Cristo é agora o único mediador, as observâncias mosaicas caducaram. Os judaizantes haviam atacado a autoridade apostólica de Paulo: uma vez que se convertera depois da ressurreição, não era um verdadeiro apóstolo, a sua doutrina era diferente da dos verdadeiros apóstolos e diante dos gálatas ele negara a necessidade da lei só para ganhá-los mais facilmente. Como resultado dos ataques, os gálatas ficaram abalados na sua obediência a Paulo e começaram a observa os ritos da Lei.
Paulo, quando soube que a comunidade gálata estava em perigo de cair sob influencia dos judaizantes, reagiu violentamente. A indignação do apostolo explica o fato de que esta é a única das suas epístolas que não contem agradecimento inicial.  
Paulo inicia o primeiro argumento com uma expressão grave: “Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade” (Gl 3.1). Esta invectiva interjetiva, mais do que uma expressão retórica, demonstra o quanto Paulo estava admirado de os crentes gálatas terem passado do “evangelho da graça” para um “evangelho de natureza diferente” (1.6). O termo “insensato” gr. Anoetos sig. não inteligente, tolo, louco, insensato –ser falto de inteligência. Literalmente quer dizer “descabeçados”, “desajuizado”. Em sua apologia, o apóstolo emprega um termo raro nas páginas do Novo Testamento, “fascinou” (3), isto é, “enfeitiçou” (NVI). Paulo usa esta expressão cultural para enfatizar que a mudança na atitude deles foi tão inesperada que pareciam estarem enfeitiçados.  Em seguida o apostolo lembra-0s que ele receberam o Espitiro Santo sem fazer nada para merecê-lo (Gl3.2). Em seguida, com base na convicção de que a vida cristã começa, continua e termina na dependência do Espirito Santo, ressalta que os gálatas estão invertendo as coisas. Tendo em vista haverem começado a jornada espiritual com algo de ordem superior (Espirito Santo), era ilógico terminarem com de ordem inferior (carne/circuncisão).    eles estavam sendo dissuadidos tanto da verdade cognitiva do evangelho como da experiência do Espírito “E alerta os gálatas, que o Espírito desceu sobre eles pela fé e não pelas obras da Lei” (vv.3-5).
No cap. 3.6-29, Paulo apresenta aos crentes gálatas os fundamentos doutrinários de seu argumento principal: a fé em Cristo constitui a única via histórica capaz de conduzir o homem à salvação.
“Podemos ser justificado diante de Deus somente pela fé em Jesus; por nada mais!”

Em Galatas 3.6  “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”
 Esta palavra “passando” gr metatíteste/ transferir, remover, desertar, muda de opinião: A palavra era usada para deserções e revoltas no âmbito militar. Veja também a palavra “outro” no gr heteros/ outro diferente, outro tipo, de outra forma. “o Evangelho de outra natureza (segundo a Chave Lingüística do Novo Testamento de
 Fritz Rienecker e Cleon Rogers da editora Vida Nova).
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Agora veja como muitos cristãos e igrejas cristãs esta se apostatando do verdadeiro Evangelho da graça para um “outro evangelho”, que não é Evangelho de Cristo, um evangelho que o apostolo Paulo nunca pregaria. Nem tudo que se canta hoje e se prega é “evangelho”. Muitas das nossas composições são fracas de evangelho, digo sem medo de errar, faça um analise critico das musicas evangélicas e certifique-se, se você encontra o evangelho pregado por Jesus e pelos os apóstolos? Poucas composições se salvam. Porque, pessoal, comer o melhor desta terra e quem tem promessa de Deus não morre não é evangelho. Evangelho é... Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte. ( Ap 2.10-11) Isto é evangelho.
Pasme você, o evangelho de Jesus não esta só desaparecendo nos louvores, mas principalmente nas pregações. Segundo o pastor e meu professor Rosivaldo de Araujo que é fundador e presidente do Ministério Obra Santa e autor de vários livros, o mesmo deu esta entrevista no jornal “O Batista Nacional” (janeiro/março de 2009, p. 5). Veja abaixo:
“Surge em nosso meio uma tendência perigosa de se querer criar um cristianismo sem Cristo. De cada dez mensagens pregadas em rádio ou televisão, sete se referem ao Antigo Testamento. Até parece que o Novo Testamento esgotou-se e não tem mais nada a dar, ou que os temas da graça, do reino dos céus e da pessoa de Jesus Cristo já não mais empolgam ninguém e tornaram-se lugar comum.
Contrastando com o cristianismo apostólico, que se empolgava com os ensinamentos de Cristo e os temas do reino, temo que cheguemos ao fim deste século com o cristianismo tão secularizado e racionalista que não passará de um mero humanismo.”
Então, veja que entre dez mensagens pregadas nos púlpitos e na TV, sete delas são no Antigo Testamento, muitas igrejas evangélicas brasileiras estão impregnadas com estas mensagens triunfalistas, na verdade é o que da ibope para quem procura a fama, e quer vender CDs como água. Diferente de muitos louvores que se cantavam e pouco se cantam hoje, sobre doutrina do povir, da salvação, santidade etc.
Muitas igrejas evangélicas no Brasil estão sendo tomada por uma tendência sincrética religiosa nestas ultimas décadas, tudo o que se tem mais visto é idolatria, esquisitices gospel e até doutrina comercial, mistura de ícones do judaísmo quando existia o templo, e elementos das religiões matrizes africana. Muitas Igrejas Evangélicas estão adotando um arremedo de doutrina que busca elementos de idolatria e pontos de contato da fé misturado com uma doutrina sincretista. Pastores que se vestem de sacerdotes, que usam o kipá, igreja que faz comemorações de festas judaicas e outras coisas mais que são um corpo estranho no cristianismo. Tradições vazias que esta sendo incoporada na Nova Aliança, que foram deixadas para trás quando o Véu do templo rasgou-se, e o Senhor Jesus, se ofereceu a Deus pelas nossas vidas, na Cruz. (Hb 7:26-27; 9:12, 24; Ef 1:7; Apocalipse 1:5; Hb 10:18; 1 João 2:2).
Olhando para estes cenários de misticismo, magias, superstições, ou seja, paganismo em alguns cultos evangélicos, este é o “outro evangelho”, que na verdade não é o Evangelho, é um suposto evangelho de outra natureza, e os assim fazem são culpados de transtornarem o evangelho de Cristo “...o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo”(Gl1.7) .
Paulo continua afirmando se alguém, pode ser ele apóstolo, ou um anjo do céu, anunciar outro evangelho merece a destruição eterna “...Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (Gl1.8,9).
Há um só Evangelho, outro é falsificação. Pois só o Evangelho da graça de Cristo é suficientemente capaz de satisfazer a justiça de Deus por meio do sacrifício expiatório de Cristo Jesus. Não é preciso adicionar nenhum elemento a ele.

Por Pr. Utamir oliveira/Bel em teologia
Bibliogrfia:
 Rohden, Humberto. Tradução do Novo testamento. Editora Martin Claret
Rienecker, Fritz e Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento.
Champlin, Russel Norman. Enciclopédia de Biblia teplogia e filosofia Ed. Hagnos 5° edição

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